Parabéns a todos os associados e pensionistas voluntários e voluntárias da AFABB-SP, que trabalham para o bem-estar social e comunitário, contribuindo para um mundo mais justo e solidário. Por Sandra Miranda
PARABÉNS VOLUNTÁRIOS E VOLUNTÁRIAS DA AFABB-SP
Hora de agradecer
“Sê a mudança que queres ver no mundo”
(Gandhi)
Em 1985, no Brasil, foi criado o Dia Nacional do Voluntário, celebrado anualmente em 28 de agosto. Esta data homenageia o trabalho das pessoas que atuam como voluntárias em diversas causas para o bem da comunidade. Pessoas como muitos associados da AFABB que, como disse Gandhi, todos os dias fazem alguma coisa pra tornar o mundo menos feio, menos duro, mais inclusivo para mais gente.
Voluntárias da AFABB-SP produzem e vendem artesanato em benefício da Casa Comunitária São José
Destacamos, especialmente, o Grupo de Voluntárias da AFABB SP que – antes da pandemia – se reunia todas as terças-feiras para fazer artesanato em prol da Casa Comunitária São José, que atende a mais de 30 idosos. São elas: Angela Kinzu, Cleide Chaim, Dirce Tomoe, Edite Tedesco, Lucia Helena Nagoya, Maria Elizabete Gaspar, Marilia De Campos Meneguzzi, Marisa Watanabe, Marta Shinzato, Regina Celia, Martins, Sueli Alvarenga e Thelma Franco.
Essas associadas dedicam um bem precioso, o tempo delas, para o prazer de servir ao próximo. Elas continuam trabalhando parcialmente à distância, pois amam essa missão.
Todos os diretores da AFABB SP também atuam voluntariamente, sem qualquer remuneração pecuniária, pelo compromisso de bem servir à Comunidade BB.
A todos, além dos PARABÉNS, dedicamos o poema de Gabriela Mistral.
MUITO OBRIGADO.
O PRAZER DE SERVIR
“Serviste hoje? A quem? À árvore, a teu amigo, à tua mãe?”
Toda a Natureza é um desejo de serviço.
Serve a nuvem, serve o vento, servem os vales.
Onde haja uma árvore que plantar, planta-a tu;
Onde haja um erro que emendar, emenda-o tu;
Onde haja um esforço que todos evitam, aceita-o tu.
Sê aquele que afasta a pedra do caminho,
O ódio dos corações e as dificuldades de um problema
Existe a alegria de ser são, e a alegria de ser justo,
Mas existe sobretudo, a formosa a imensa alegria de servir.
Como seria triste o mundo se tudo já estivesse feito,
Se não houvesse um roseiral que plantar, uma empresa que iniciar!
Que não te atraiam somente os trabalhos fáceis.
É tão belo fazer a tarefa a que outros se esquivam!
Mas não caias no erro de que só se conquistam méritos
Com os grandes trabalhos;
Há pequenos serviços que são imensos serviços:
Adornar a mesa, arrumar os bancos, espanar o pó.
Aquele é o que critica, este é o que destrói;
Sê tu o que serve.
O serviço não é tarefa só de seres inferiores.
Deus, que dá o fruto e a luz, serve.
Poder-se-ia chamá-lo assim: Aquele que serve.
E Ele, que tem os olhos em nossas mãos, nos pergunta todo dia:
“Serviste hoje? A quem? À árvore, a teu amigo, à tua mãe?”
Gabriela Mistral foi poetisa, além de educadora, diplomata e feminista chilena. Ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1945.
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